Encontros interrompidos - Façamos a nossa parte

(Turma de workshops "A Poética do Ator no Cinema")

Estamos isolados. Por corpos, mas não por almas. O tempo parou. Parece que entramos numa inércia que não tem fim. Gostamos de encontros, abraços, beijos, choros e risos. Gostamos de ares, respiração. Toque.
O audiovisual, assim como todo o resto (salvo exceções vitais ou irresponsáveis perigosos) parou. Tempo de reflexão sobre a arte, o ator, o cinema, teatro, vida em cena. Talvez estejamos em crise sem vontade de afundar em nossas profundezas obscuras. Mas mesmo isso, para nós que damos vida a personagens com a nossa vida, é uma momento de celebrar. Em algum momento ecoará e serás tocado pelo deslumbramento de uma descoberta causada pelos dias infelizes proveniente da doença e da dor de muitas famílias. Na dor resistimos. Na dor existimos e tentamos proteger ao outro. A arte e a cultura nos torna essenciais também. 
Logo o grito, o amontoados, os suores, as ideias estarão presentes. 
Mas se um dia (após 90 que já se foram pra muitos, de isolamento) te sentires mal, assobie. Respire fundo e imagine-se um pássaro. Que voa e não se sente pensar. Será, no mínimo, bom.
Ate breve queridos e queridas, força e luz.

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