Luiz Mario Vicente - Processos de Preparação
Luiz Mario Vicente tem quarenta anos de
carreira artística. É ator, diretor de teatro, preparador de atores e atrizes
para cinema e TV, ensaiador, diretor de atuação, professor de interpretação,
coreógrafo e arte-educador.
Iniciou
bem jovem como ator, e aos 17 anos dirigiu para o teatro uma adaptação da vida
e obra do poeta francês Arthur Rimbaud. Durante os anos seguintes acumulou
experiências em diversas linguagens cênicas como teatro de animação, teatro
dança, dança, rádio, encenações teatrais, arte-educação e lecionou
interpretação por mais de vinte anos.
Após
a vivência acadêmica tem seu grande aprendizado no CPT de Antunes Filho onde
foi ator, assistente de direção e professor. A diversidade de atuação e a
observação das múltiplas relações o encaminhou para o processo laboratorial com
o atores, em teatro, cinema e TV (novelas, séries) no início do ano 2000. O
curso natural das excelências adquiridas originou um olhar sensível pela
verticalização da atuação, desenvolvendo processos únicos na preparação e que
estabelecem diálogos próprios e diferenciados para cada ator, peça, filme e
projeto. Já possui, na sua carreira, mais de 50 projetos em audiovisual como
preparador e diretor de elenco.
Hoje
além de realizar workshops de atuação por todo o Brasil desenvolve um projeto
de pesquisa sobre a “ARQUITETURA DA
ATUAÇÃO CONTEMPORANEA” revisitando origens e características da nossa
identidade como artista da cena e poeta das personas.
“Os
movimentos viventes para uma cena potente envolvem partículas e ondas. O
conhecimento e as experiências de um corpo intenso são reflexos da realidade de
outros corpos e objetos em seus encontros. Os signos advêm da mimese oculta de
suas memórias penetráveis. Atue sem descobrir o que você tem para bailar.
Apenas dance. Flutue por sobre suas inquietações. Seja seu poema”
(Luiz
Mario Vicente)
Alguns
trabalhos:
“Jepotá” de Augusto Caniatti; “Nas
Ondas da Fé” de Felipe Jofly; “Marcelo,
Marmelo, Martelo” de Duda Maisnan; “Biônicos”
de Afonso Poyart; “Um ano inesquecível”
de Carol Fioratti; “Laços, A Turma da
Mônica – Lições” de Daniel Rezende, “Coisa
Mais Linda” de Caito Ortiz, “Turma
da Mônica – Laços” de Daniel Rezende; “O
Doutrinador” de Gustavo Bonafé, “Bingo
- O Rei das Manhãs” de Daniel Rezende, “Que horas ela volta? ” de Ana Muylaert, “O Roubo da Taça” de Caito Ortiz, “Legalize Já” de Johnny Araújo, “Trinta” de Paulo Machline, “Terra
Vermelha” de Marco Bechis, “O
Trampolim do Forte” de João Rodrigo Mattos, “Entre Vales” de Phillipe Barcinski, “O Magnata” de Johnny Araújo,, “Depois
de Tudo” de Johnny Araújo, “A Voz do
Silêncio” de André Ristum, “Califórnia”
de Marina Person, “O Outro Lado do
Paraíso” de André Ristum, “O Magnata”
de Johnny Araújo, “A Comédia Divina”
de Toni Venturi, “Unidade Básica 1”
de Carlos Cortez; “Cidade dos Homens”
de Regina Casé; e também “Que Talento”,
“Fora de Controle”; “Meus dias de Rock”, “O Buscador”; “No Corre”, entre muitos outros.
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